2008-10-31

Carga Fiscal?

Foto: Money don't buy us happiness by Anca Floroiu




«(...) "Por um salário mínimo de 450 euros, a empresa suporta realmente um encargo de 730 euros - diferencial que o estado arrecada e não aqueles trabalhadores que infelizmente têm que viver do seu trabalho com uns míseros 450 euros/mês", refere a associação, em comunicado.



(...)



"O problema dos salários é a carga fiscal", afirma a PME-Portugal, defendendo a "suspensão pura e simples das contribuições patronais que incidam sobre o salário mínimo nacional".» in Público



DUZENTOS E TRINTA EUROS DE CARGA FISCAL? NÃO SERÁ UM EXAGERO DE QUEM PRODUZ A AFIRMAÇÃO? ESTARÃO A CONSIDERAR AS CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS PARA A SEGURANÇA SOCIAL COMO CARGA FISCAL?



Se para a PME-Portugal "o problema dos salários é carga fiscal", conviria explicar qual carga fiscal que onera o salário, nomeadamente em sede de que imposto ou impostos.



Das Guerras Púnicas às Guerras Públicas

Foto Rocke (Roque Aguilera)



O Senhor General Loureiro dos Santos e as nossas Forças Armadas merecem-me o maior respeito. Sou sensível aos problemas dos ex-combatentes e dos deficientes das Forças Armadas e compreendo que os militares tenham regalias não atribuidas aos civis que trabalham no sector público. Todavia, há mais vida neste País para além da instituição militar e as actuais ameaças à soberania do País passam por áreas onde os militares pouco ou nada actuam.
Pessoalmente - e admito que possa estar errado - creio que ainda estamos a sofrer os efeitos de uma estrutura militar cuja finalidade se esgotou após o fim da guerra colonial, sem a necessária restruturação da instituição militar e de algumas regalias que eventualmente não têm hoje qualquer sentido.
Os nossos militares merecem ser muito bem tratados, mas o bom tratamento que lhes é dado tem de ser compatível com as possibilidades económicas do País e com a necessária parcimónia que permita não criar situações de injustiça relativa em relação aos restantes Servidores do Estado e aos civis que trabalham no sector privado.
Há neste País quem seja vítima de tremendas injustiças e igualmente tenha justos sentimentos de agravo, tendo por única "arma" o voto. Cidadãos, por exemplo, que não compreendem porque razão um Sargento com o 12.º Ano de Escolaridade ganha maior remuneração que um Mestre ou um Doutor que é docente contratado no Ensino Público. Ora os militares, tal qual qualquer outro cidadão, tem igualmente no voto a sua "arma" legítima para mudar o rumo deste País no seio da legitimidade democrática.
Assim, é com enorme indignação que registo o "alerta" do General Loureiro dos Santos no artigo de opinião publicado no jornal O Público e que aqui se reproduz. Fica igualmente o alerta ao General Loureiro dos Santos e aos tais jovens, que na Sociedade Civil há cidadãos menos jovens que são dos mais generosos de todos nós, igualmente sensíveis a injustiças, corajosos e destemidos, também muito puros nas suas intenções e não menos temerários, que não ficarão indiferentes nem de braços cruzados.
A «angústia provocada por situações de dificuldade, associada ao sentimento de que são objecto de injustiça relativamente à forma como são tratados», não atinge unicamente os militares. A «situação precária em que se encontra a sua vida privada e social (como a das respectivas famílias)» é igualmente argumentável por muitos cidadãos da nossa sociedade civil.
Convém que o Senhor General e os jovens militares não se «julguem blindados contra situações desagradáveis que possam vir a surgir» como resposta da sociedade civil a qualquer eventual ocorrência comparável a "acontecimentos (funestos) do passado" que todos nós desejamos que não voltem a acontecer.
Se Portugal é Pátria, a Democracia é Mátria! Cumpre à instituição militar tanto defender a Pátria como defender Mátria.


«Os responsáveis políticos têm ignorado as vozes de alerta
Opinião: Sinais preocupantes na instituição militar

25.10.2008 - 09h52 Loureiro dos Santos, general

Trinta e três anos depois do 25 de Novembro de 1975, assistimos novamente a sinais preocupantes com origem nos militares. Sinais que revelam profunda indignação dos cidadãos em uniforme ante uma democracia para cuja fundação foram absolutamente determinantes. Já há muito tempo que alguns chefes das associações profissionais dos militares e outros militares na reserva ou na reforma vêm chamando a atenção da opinião pública para a enorme insatisfação que grassa nas fileiras, insatisfação que abrange todos quantos têm o compromisso de estar prontos a sacrificar a vida para defenderem a sua pátria, desde os mais baixos aos mais elevados graus da hierarquia. Os motivos de descontentamento relacionam-se com o modo como têm sido descurados os direitos que o Estado lhes outorga formalmente como compensação das obrigações que lhes exige, mas lhes recusa de facto, direitos resultantes das especificidades próprias das missões que justificam a existência de um sistema militar ao serviço de Portugal e que constam da lei sobre a condição militar.
As razões de indignação envolvem: 1) seu enquadramento incorrecto na grelha remuneratória dos vários servidores públicos (onde são discriminados muito negativamente, em comparação com as profissões da administração pública consideradas equivalentes); 2) deficiências no apoio de saúde que lhes é devido, bem como aos seus familiares, de cujo bem-estar depende em elevado grau o ânimo para o cumprimento da missão, ou seja, o seu moral; 3) modo como são tratados pelos responsáveis políticos os camaradas que já se encontram na situação de reserva e reforma (nos quais se revêem quando atingirem a mesma situação); 4) falta da assistência a que têm direito os militares que ficaram deficientes ao serviço do país (particularmente durante a guerra), o que também lhes pode vir a acontecer; 5) desconsideração com que estão a ser tratados os veteranos combatentes cujas condições económicas, sociais e/ou de saúde se degradaram; 6) insuficiência dos orçamentos militares correntes, que impedem o funcionamento normal das unidades, serviços e órgãos, com o risco da existência de falhas com impacte, mesmo que indirecto, na operacionalidade desejada; 7) baixa prioridade conferida ao investimento na obtenção e substituição de equipamento e armamento de primeira necessidade, para garantir a participação das unidades nacionais destacadas que operam ao lado de contingentes aliados em idênticas condições, e delongas inexplicáveis na sua materialização quando autorizadas.Até agora, tem-se ouvido a voz dos mais experientes (e mais prudentes), que já se encontram fora do serviço activo, alertando para as consequências que estas situações poderão produzir - assim como dos líderes associativos, pressionados pelos sócios que os elegeram seus representantes.
Sabe-se que os chefes militares, como lhes compete, têm alertado para estes problemas com a atitude de respeito que os caracteriza, mas também com a veemência que traduz forte preocupação. Só que têm emergido ultimamente indicações da existência de sentimentos de agravo de muitos jovens em uniforme - praças, sargentos e oficiais - há muito conhecidas da hierarquia de topo, que, não há menos tempo, deles têm feito eco junto dos políticos com capacidade de os resolver. Sentimentos que podem acentuar-se, se vierem a entender como insuficientes e injustas as mudanças que estão a ser estudadas nos suplementos remuneratórios, quando concretizadas. Este facto constitui uma circunstância nova que introduz uma alteração qualitativa na situação de insatisfação dos militares que até agora tem sido referida, caracterizada por os mais jovens, normalmente mais idealistas, não cuidarem muito das condições que lhes permitam o acesso justo a bens materiais e a tratamento condigno. Costuma afirmar-se, e bem, que a nossa democracia, reforçada pela presença de Portugal na União Europeia, se tornou numa garantia de que os golpes militares não regressam. O que terá contribuído para o confortável sossego dos responsáveis políticos perante as vozes de alerta que se têm ouvido acerca do que preocupa os militares. E terá mesmo justificado a sua apatia, não agindo em conformidade com o dever de tratar os militares com o respeito e a dignidade que merecem, em consonância com as funções que o país lhes atribui nas situações mais difíceis e perigosas. E tendo em atenção as condições de limitação de direitos e de exigência reforçada de obrigações que caracterizam a sua qualidade de servidores da pátria em situações limite, o que os impede de declarar publicamente o desagrado que sentem. Presumo que a postura generalizada dos militares é uma sólida disposição, melhor, determinação, de não perturbar a normalidade democrática, já que é insuspeita a sua devoção ao regime, para cuja implantação tiveram contribuição decisiva. Mas a angústia provocada por situações de dificuldade, associada ao sentimento de que são objecto de injustiça relativamente à forma como são tratados profissionais da administração pública a que são equiparados, cuja persistência lhes parece absolutamente incompreensível, poderá conduzir a actos de desespero, capazes de gerar consequências de gravidade, que julgaríamos completamente impossíveis de voltar a acontecer. Até agora têm falado e agido os mais velhos, logo os mais conhecedores, os mais compreensivos, os mais cautelosos. Mas atenção aos jovens. Os mais jovens são os mais generosos de todos nós, mas são também os mais sensíveis a injustiças, os mais corajosos e destemidos, os mais puros nas suas intenções, os mais temerários (muitas vezes imprudentes).Os altos responsáveis nacionais deverão ter em muita atenção o crescente número de militares jovens que assumem a consciência de quem são os responsáveis pelas injustiças a que estão a ser sujeitos e pela situação precária em que se encontra a sua vida privada e social (como a das respectivas famílias), assim como pelos perigos que poderão decorrer para o cabal cumprimento das missões que são chamados a cumprir.Para prevenir situações de perturbação social, que podem ser muito inconvenientes, nomeadamente na forma como somos vistos pelos nossos parceiros da União Europeia e da NATO, bem como pelos membros da CPLP, torna-se da maior importância que os nossos líderes, a começar pelo Presidente da República e o primeiro-ministro, leiam com atenção os sinais que saem da instituição militar e ajam, sem demora, em conformidade. Convém não nos julgarmos blindados contra situações desagradáveis que possam vir a surgir, nem que insistamos em pensar que "acontecimentos (funestos) do passado não voltam a acontecer". Atento ao evoluir da situação e comprometido com a democracia, como os militares da minha geração, sinto o dever de fazer este alerta aos primeiros responsáveis do regime, cuja instauração tanto custou. Leiam os sinais preocupantes que estão a vir à superfície relativamente ao que sente a instituição militar, dêem atenção aos chefes militares e corrijam as injustiças.»

Foto do Dia

THE BLUSHING BRIDE
por
Rakesh Syal

2008-10-30

Bachata

El Baile del Abanico

Imaginem a Dra. Manuela Ferreira Leite a bailar o baile del abanico... Que horror! (ah ah ah)

Abraham Inc.

Para quem gosta de música diferente do habitual e de grande qualidade, tem nos Abraham Inc. uma excelente referência para comparar com o mercantilismo musical que passa na TV.


Mazzeltov!

klezmer band david orlowskys klezmorim live

Wedding Dance Medley

North Strand Klezmer Band

The Jewish-Arab Peace Song

El Camisón de Pepa - Compay Segundo

Bülent Gökçe Oyun havası

Foto do dia - Hotel Burj Al Arab no Dubai

2008-10-24

A Supervisão Bancária em Espanha


Para perceber os efeitos de uma boa regulação e supervisão bancária, nada como ir a uma boa fonte.


Já agora... não deixe de fazer uma visita à Aula Virtual do Banco de Espanha, onde poderá aprender - entre outras coisas - como funciona a estabilidade do sistema financeiro.

Institituições bancárias com responsabilidade social

Merece atenção o funcionamento das "Cajas de Ahorro" Espanholas, muito em particular pela sua actividade social. Em Portugal o mais idêntico que temos é o Montepio e as tradicionais Caixas de Crédito Agrícola Mútuo.
Uma das grandes razões da solidez do sistema bancário espanhol assenta precisamente na actividade das "cajas de ahorro" e na sua relação de próximidade com os clientes.
Lamentavelmente, em Portugal, não podemos optar entre uma instituição com fins meramente lucrativos e uma instituição com fins de obra social. Não se iluda quem pense na nossa Caixa Geral de Depósitos como exemplo idêntico. É puro engano. Trata-se de uma estrutura com fins claramente lucrativos, tal qual um banco privado, assente em capitais públicos.
Nestes momentos de crise, com tanto político sempre interessado em mostrar os bons exemplos do Estrangeiro, bem fariam em humildemente perguntar aqui no país ao lado como funcionam e têm tanto sucesso as "cajas de ahorros". Os interessados podem obter alguma informação AQUI ou AQUI.

2008-10-23

Curiosa Notícia: Avenças "principescas" agitam reunião camarária

Tenho uma estranha sensação de "dejá vu" ao ler esta notícia publicada no DN. Uma sensação de um vira o disco e toca o mesmo. Além disso, "Isto não é a quinta do Rio" é um excelente título para uma canção a evocar a tão outra famosa "Povo que lavas no rio". Olha se a moda pega no Barreiro... ah ah ah. Teremos uma canção intitulada "Barreiro, terra de Palácios"?



«Porto. Vereadores da oposição abandonaram a sala
A oposição na Câmara do Porto abandonou, ontem, a reunião do executivo em protesto contra a decisão de Rui Rio, presidente da autarquia, de dar voz a quatro funcionários que alegadamente são pagos "principescamente". "Isto não é a quinta do Rio", disse Rui Sá, vereador da CDU, que acusou o autarca de ter tentado abrir um precedente "inadmissível".A questão dos ordenados "principescos" foi levantada sexta-feira pelo PCP que denunciou, em conferência de imprensa, o caso Raquel Castello-Branco, irmã do vice-presidente da autarquia, que, em regime de avença, recebe de "3 790 euros mensais" num cargo de gestão no Teatro Rivoli . Segundo os comunistas, esta situação é um exemplo da "distribuição de benesses entre os parceiros da coligação", PSD e CDS-PP, que governa a autarquia.Na mesma conferência de imprensa, em que participou o vereador Rui Sá, o PCP recordou outros casos de "ordenados principescos": o de Manuel Teixeira, chefe de gabinete do presidente da autarquia, o de Poças Martins , "num cargo fictício" na empresa Águas do Porto e, por último, de Ricardo Almeida, o "deputado voador", que integra agora a empresa municipal PortoLazer.Na segunda-feira, em jeito de resposta ao PCP, Rui Rio negou a existência de "ordenados principescos" na autarquia e desafiou Rui Sá a pôr a questão na reunião do executivo municipal. Ontem de manhã, Rio afirmou que, na sequência de um requerimento dos vereadores Álvaro Castello-Branco e Gonçalo Gonçalves, no período antes da ordem do dia os quatro "visados" iriam provar ser mentira as acusações do vereador comunista. "É de elementar justiça que estas quatro pessoas tenham direito de se defenderem e confrontar Rui Sá", afirmou o presidente da autarquia. O vereador comunista, no entanto, recusou pactuar com Rui Rio. Não estava disponível, disse, para pôr em causa a sua dignidade e "transformar as reuniões do executivo naquilo que o presidente quer". Os vereadores do PS também abandonaram a sala quando Rio anunciou dar a palavra às quatro pessoas. "A Câmara tem tudo para demonstrar a verdade e defender a honra das pessoas de forma lisa, clara", disse Ana Maria Pereira, vereadora socialista.»

Cooperativismo: Uma imagem que diz mais que mil palavras



Fonte: ICA

Um eventual caminho de saída desta crise...



Um eventual caminho de saída desta crise passa por aqui, pelo cooperativismo. O Partido Socialista, em Portugal, parece esquecido desta via. Muito se fala em PME's e nada se fala sobre as cooperativas.


Saberá José Sócrates quem foi António Sérgio? Saberá quem foi Henrique de Barros? Saberá quem foi responsável pelo famoso Decreto-Lei nº.902/76, de 31 de Dezembro e o que criou esse decreto no Portugal Democrático da Época? Se sabe... Anda muito esquecido!

Espanha: Cabaz de compras sobe mais de11% em um ano


La cesta de la compra sube más de un 11% en el último año
La OCU indica que se pueden ahorrar más de 1.500 euros anuales según el supermercado.- Soria y Ourense son las ciudades más económicas
ELPAÍS.com - Madrid - 22/10/2008


«Llenar el carro de la compra es más barato en Soria y Ourense que en ninguna otra ciudad española. Son algunas de las conclusiones del estudio anual de supermercados que ha presentado hoy la Organización de Consumidores y Usuarios (OCU), que indica que el precio medio en alimentación ha subido un 11% durante el último año. El informe destaca además que es posible ahorrar más de 1.500 euros anuales comprando los mismos productos en función del establecimiento que se elija.


Segovia, Pontevedra, Vigo y Huelva se sitúan a continuación de Soria y Ourense como los lugares más económicos, mientras que en el extremo opuesto están las ciudades canarias, Bilbao San Sebastián, Pamplona y Vitoria, de acuerdo con los datos del estudio. Para su elaboración se han visitado 801 establecimientos de 53 ciudades y se han recogido casi 80.000 precios de 126 productos distintos. (...)»


VISITE o SITE DA OCU

Gasolina desce para menos de metade do preço em Portugal


Gasolina e restantes combustiveis derivados do Petróleo descem para menos de metade do preço praticado no último mês, ao fim de 18 meses de escalada dos preços nos mercados internaionais. Deveria ser notícia, mas não é!


Surpreendente? Não, ainda que Barril de Brent cai abaixo dos 64 dólares ao fim de 18 meses conforme é do conhecimento de quem acompanha os mercados. Na verdade, as empresas Petrolíferas são tão opacas como as empresas financeiras que estão na base da actual crise mundial.


Onde para a autoridade reguladora, mais conhecida por Autoridade da Concorrência? Alguém sabe? Alguém a viu? Não? Chamem a ASAE, que estão metendo a mão nos nossos bolsos!!!

QUE REGABOFE.. Ou será, Reggaeton?!

Químicos Portugueses ignorados pela Presidência da República?


Segundo a Agência Lusa «Químicos portugueses descobrem novo material condutor». Na nossa opinião, as potencialidades deste novo material poderão revolucionar o mercado do armazenamento de energia em diversas vertentes, desde a electrónica de consumo (telemóveis, por exemplo), até ao mercado automóvel.


Perante a surpreendente descoberta, esperava eu que estes cientistas tivessem honras de heróis nacionais idênticas às honras concedidas aos futebolistas da selecção nacional. No mínimo, esperava um comunicado ou uma mensagem pública de felicitações vinda do Senhor Presidente da República.


Uma mensagem enaltecendo o trabalho destes cientistas, incentivando os mais jovens a seguir este caminho, não seria de todo descabida. Mas... do lado da Presidência, no seu SITE, permanece a 22 de Outubro de 2008, um silêncio que é de oiro. Do lado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a emoção da notícia foi tão grande, tão grande, que o Ministro ficou Gago e o destaque do seu Site ficou-se no dia 21 de Outubro pela notícia da 5ª Semana do Comércio Electrónico, em que José Mariano Gago preside à sessão de abertura de Conferência sobre Negócio Electrónico.


É de heróis do Futebol que este país precisa! Químicos? Cientistas? Para quê? Só descobrem coisas por acaso, não é? O que querem é bolsas de investigação, não é? NÃO! NÃO É! MAS TEMOS O PAÍS QUE TEMOS.

2008-10-21

Peitos, ancas e cintura... E em Portugal?


Pepa Bueno tem um excelente blog do qual não resisti a retirar e transcrever o texto seguinte:

Pechos, caderas y cintura
por Pepa Bueno el 04 Sep 2008

¿Ha tenido que llegar una mujer al Ministerio de Defensa para pensar en uniformes adaptados a la morfología femenina?¿Durante los 20 años que la mujer lleva en el ejército español, nadie pensó en ese "detalle", salvo para poner faldas donde antes solo había pantalones? Sorprendente.

Conforme las mujeres van llegando a espacios de poder donde nunca antes habían estado, vamos descubriendo cosas sobre las que ni siquiera nos habíamos parado a pensar.

Habrá quien considere esto un asunto menor, pero a mí me deja perpleja, aunque solo sea como síntoma, que durante 20 años no tuvieran en cuenta que las mujeres tenemos pechos, caderas y cintura.

"TVE a la carta"

Em http://www.rtve.es/alacarta/index.html é possível visionar diversos bons programas da televisão estatal espanhola. Recomendo em particular «Los Desayunos de TVE» com Pepa Bueno.

2008-10-19

Ashkar-Ahla Lila-Arabe/Español

John Cleese and Rowan Atkinson - Beekeeping

Mr. Hilter - Monty Python

Uma nova forma de tocar piano

O Violinista - Humor

Mozart. Wolfgang Mozart... Bond. James Bond.

Rachmaninov tinha umas mãos grandes (humor)

Michael Moore- The Awful Truth III

Michael Moore- The Awful Truth II

Michael Moore- The Awful Truth I

O colapso dos Estados Unidos da América explicados em 3 minutos

O poder da imagem baseado em peças de dominó é muito interessante nesta sequência de imagens,

O Comunismo Ganhou! - por Michael Moore

Cigány tánc

Verbunk

Manipulando a realidade

Técnicas de abertura de garrafas de cerveja

Aptidões humanas... ou simples loucura.

2008-10-12

Alguns dados sobre a investigação científica no campo da Ética




A recente crise (bancária) não é alheia ao fenómeno da ética no mundo dos negócios. Já em crises anteriores (“borbulha das dot.com”, “escândalos tipo Enron”), o tema da ética foi chamado à colação no domínio da investigação científica em gestão.

Muito naturalmente, será de prever que a ética será um tema dominante da investigação científica em gestão nos próximos anos. Todavia, este não é um tema novo, ainda que a investigação esteja dispersa por diversas áreas. Na verdade, consultando uma das principais bases de dados sobre artigos científicos publicados (ver Figura 1) regista-se que as publicações científicas publicaram até à data 43.396 artigos científicos sobre o assunto. Contudo, não mais de 15% desses artigos (ver Figura 2) são dedicados à ética nos negócios.


Figura 1


Após análise e triagem desses 15%, conclui-se que somente 581 artigos científicos tratam da ética, relacionando-a com a responsabilidade social das empresas perante a sociedade. Uma melhor visão do panorama científico nesta área de investigação surge no artigo «An Analysis of 10 years of Business Ethics Research in Strategic Management Journal: 1996-2005», de Christopher J Robertson, publicado no Journal of Business Ethics (Julho 2008, Vol. 80, Iss. 4; p. 745) cuja leitura é recomendável.


Figura 2



Apesar da relativa escassez de artigos, o que ocorreu na Banca seria evitável caso as evidencias científicas tivessem passado dos muros das Universidades e Centros de Investigação para a economia real. Ocorre que os gestores da economia real pouco ou nada se preocuparam com os resultados de investigação existentes. Ocorre que os Governos e as entidades reguladoras seguiram idêntico exemplo e comportando-se como a avestruz, têm seguido as suas políticas de gestão de acordo com a moda e os “gurus” do momento, mais se preocupando em andarem à «busca do UAAU!» e outras coisas do género que os ditos “gurus” da gestão vão escrevendo nos seus livros “best-seller”, razão de o mau resultado estar hoje à vista de todos.

A presente crise, não é no nosso entender uma mera crise bancária, uma simples crise financeira ou uma grave crise económica à escala global. É muito mais do que isso. Estamos perante uma séria crise de valores e de código de conduta. Valores e código de conduta que apenas associamos a determinadas profissões como as da saúde ou do direito, esquecendo que esse mesmo tipo de valores e código de conduta é igualmente importante noutras profissões e em toda a actividade económica.

Esperemos que os governantes tenham aprendido a lição e deixem de guiar as suas políticas por livros do tipo «best-seller», porque como é evidente para a pessoa mais simples e com um mínimo de sensatez, o sucesso de vendas de um livro não tem correlação com a qualidade do seu conteúdo. Muito menos, quando o teor do mesmo não tem suporte científico e esquece - deliberadamente ou por ignorância do autor - o impacto das decisões aconselhadas noutros domínios ou no longo prazo.

2008-10-08

¡Que siga el Tren! - Los Gofiones

Musica canaria - Jovenes cantadores - Malagueñas y pasodoble

Música e vozes de grande qualidade.

Cantando ao desafio nas Ilhas Canárias

Ilhas Canárias Sabaiba - Polca de los Picados

Ilhas Canárias: Guadarfía - Folías Conejeras

PARRANDA TERREGUERO - ILHAS CANÁRIAS

El Son de La Negra - Música Mariachi - México

Yo Via Jase Un Corra

Dança Turca

Estás em coma? Vai mas é trabalhar...Malandro!


Há quem se admire e fique surpreendido com a actual crise. Há quem pense que se trata somente de uma crise financeira. Há ainda quem pense que é só um problema de regulação do mercado. Mas… A questão é bem mais profunda. Estamos diante de uma crise de valores da própria sociedade, ou seja, o principal problema que afrontamos é um problema de ética.

Nem de propósito, a edição do “El País” de ontem confronta-nos com um excelente exemplo da crise ética que graça neste Mundo dito “civilizado” e globalizado. Um Jumento qualquer (sem desprimor para o blog “O Jumento”, que muito prezo ou outros membros da família dos asnos, os quais de estultos não têm nada) não tem a menor dúvida de despedir uma trabalhadora em estado de coma com o fundamento na ausência de pontualidade e assiduidade da trabalhadora ao local de trabalho.

Sem dúvida! A Empresa em causa é um arquétipo da Sociedade “civilizada” que criámos. Perante isto, venho cá ao blog comentar que os Índios da Amazónia é que são os “selvagens”!

A NOTÍCIA DO EL PAÍS


«Una empresa despide por impuntualidad a una mujer en coma
El colectivo de abogados Ronda presentará una demanda para que la compañía el El Punt del Peix, de Barcelona, declare nulo su cese
ARIADNA TRILLAS - Barcelona - 06/10/2008

Sandra Tejero es una de las tantas mileuristas en España, a pesar de que tiene más de 30 años. En junio de 2007 empezó a trabajar en una cadena de pescaderías, El Punt del Peix (con sede social en Palau Solità i Plegamans, Barcelona), primero con un contrato temporal y luego fijo. El pasado 15 de septiembre tuvo un accidente de moto que la ha dejado en coma hasta hoy, aunque no se teme por su vida. La empresa estaba al corriente y recibía las bajas de Sandra cada semana.
La compañía se puso hace poco en contacto con la familia para comunicarles que le rescindían el contrato a Sandra, alegando el artículo 54 del Estatuto de los Trabajadores, que cita como motivo para echar a un empleado las faltas repetidas e injustificadas de asistencia y puntualidad. Recibieron una carta, con fecha del 1 de octubre, en la que la empresa reconoce que se trata de un despido improcedente. Le ofrecen a Sandra 938,89 euros en concepto de finiquito y 2.416,20 euros de indemnización.
El Colectivo de abogados Ronda, de Barcelona, presentará una demanda para que la empresa declare nulo el despido y vuelvan a readmitir a la chica. Según el Colectivo Ronda, la actitud de la empresa "es especialente grave y demuestra un menosprecio total por los derechos de la trabajadora que no sólo está de baja, motivo más que justificado para faltar al trabajo, si no porque además está hospitalizada y en coma".»