2009-01-11

Trabalho e Emprego - É isto que queremos para a Europa?

Estes videos são ilustrativos sobre o sentimento de muitos americanos no que diz respeito ao mercado de trabalho nos Estados Unidos da América. Será este o tipo de mercado de trabalho que se pretende para Portugal e para a Europa? O (falso) argumento do pragmatismo, baseado na necessidade de empresas competitivas neste Mundo globalizado, é denunciado nestes videos.






4 comentários:

Anti PS Neoliberal disse...

Sim, aquilo que se passou com uma Associação Patronal que colocou em causa o aumento de 24 euros no ordenado mínimo nacional, eles sabem que estas coisas têm acolhimento por parte de alguns governantes, vá lá desta não se safaram, nem sei como.

Anónimo disse...

Caro Brás dos Santos

O amigo está no partido errado, só pode.

Olhe que o seu secretário geral e 1º ministro do actual governo, é isto que defende, conjuntamente com o restante bando de malfeitores que a sigla PS tem representado a nível nacional.

Por enquanto, como anónimo me identifico.

Mas gostei dos vídeos.

Anónimo disse...

Caro Anti PS Neoliberal,

Costumam safar-se porque Portugal sofre de uma tremenda miopia no que diz respeito à gestão de Recursos Humanos... logo a começar pelos Sindicatos.

Deixo aqui dois simples exemplos que já transmiti verbalmente a quem de direito no Governo (como sempre, sem resultados práticos à vista):

Qual foi o sindicato que já denunciou ou fez uma greve para exigir o fim do anonimato da entidade empregadora nos anúncios de emprego?

Qual foi o sindicato que já denunciou ao Ministério Público,fez uma greve para exigir o fim da discriminação etária nos anúncios de emprego, ou colocou o Estado Português no banco dos reús por omissão? (Há legislação, mas não há fiscalização e muito menos punição dos prevarcadores).

Desta vez parece que alguém meteu a mão na consciência.

7:18 AM

Anónimo disse...

Caro anónimo,

O seu comentário é deveras interessante por diversa ordem de razões, que vão da filologia à filosofia, passando por temas como a ciência política. Um partido errado pressupõe a existência, por antítese, de um partido certo para estar. Indo à raiz latina do plural malfeitores, temos factore (aquele que faz), que tanto pode fazer bem (benefactore) como pode fazer mal (malefactore), sozinho ou em grupo (bando). Ora tudo isto dá «pano para mangas» considerando, por exemplo, a própria origem da palavra «bando», a qual penso derivar do gótico bandwó, que significaria um grupo de gente armada, e que pode actualmente ser considerada como significando «facção ou partido político».

Matéria densa, merecedora de muita reflexão, aquela que propõe. Todavia atalharei caminho. O Mundo não é para mim dicotómico. Há imensos matizes entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Nem de propósito e recentemente, ao ler um texto científico sobre o ensino da ética no mundo da gestão empresarial, fui confrontado com um conjunto de situações em que o leitor tem de decidir o comportamento ético que deve seguir perante cada situação. A escolha do melhor comportamento não se revela fácil perante cada situação que é apresentada, uma vez que a escolha de um comportamento obriga à rejeição de outros valores éticos.

Por outro lado, há opções que por vezes nos escapam. Creio que não estou no partido errado. Já pensou que posso ter nascido no país errado e/ou no momento errado? Há quem já me tenha aventado essas hipóteses, as quais considero mais plausíveis do que estar no partido errado.

Trouxe ao blog estes vídeos para que se perceba que a moda da chamada “terceira via de Tony Blair e Bill Clinton” está a passar de moda nos EUA. Coisa que muitos políticos deste país, a começar pelos do meu partido, parecem não ter ainda dado conta.

Obrigado pelo comentário, ainda que anónimo e com algum conteúdo que foge da minha forma de ver e estar na política.

Brás dos Santos