José Ortega y Gasset costumava afirmar (não textualmente por estas palavras) que a intervenção social é igualmente possível em dimensões distintas da dimensão política, ou por outras palavras, há vida para além da política e dos partidos políticos. Disso é exemplo no actual contexto do nosso Séc. XXI a vida existente no ciberespaço, em particular, o fenómeno dos blogs.
Todavia, o meu estimado Professor João Luis Andrade e Silva, nas suas lições de História das Ideias em Física» confrontáva-nos sempre com as duas faces de Janus. Lembro-me, ainda que não com total exactidão, passados 27 anos, de ele afirmar a propósito da censura e da liberdade de expressão, que a liberdade tanto permite gerar literatura de cordel, faca e alguidar como obras sublimes. Ora a liberdade de expressão que podemos utilizar nos blogs, fazendo ou não uso do nickame, tanto pode degenerar na tal literatura de cordel, faca e alguidar (consultem-se alguns dos blogues politiqueiros com origem em escribas do Barreiro) como em literatura de sublime leitura. Tudo depende da arte do artista, do seu modo de estar na vida e do que pretende deixar para a posterioridade.
Não tendo, por falta de engenho e arte, a possibilidade de aqui deixar para a posterioridade uma obra sublime, resta-me deixar o meu contributo no que seja de eventual utilidade para quem passe por esta República das Opiniões. Assim, nada como partilhar paulatinamente com os leitores do meu blog o meu espólio de locais interessantes a visitar nesta enorme teia do conhecimento. Coisa talvez mais útil do que insultar o próximo sob o anonimato de um nickname
Para o efeito, nada melhor do que começar com uma chamada de atenção para o que há de interessante na página da internet da Fundación José Ortega y Gasset. A qual me permitiu chegar ao portal da Asociación de Revistas Culturales de España e poder ler este interessante artigo: No hay que salvar a los bancos sino a la humanidad por Juan Antonio Hormigón. No meu modesto entender, uma excelente crítica política e social numa revista cultural dedicada ao Teatro.
Todavia, o meu estimado Professor João Luis Andrade e Silva, nas suas lições de História das Ideias em Física» confrontáva-nos sempre com as duas faces de Janus. Lembro-me, ainda que não com total exactidão, passados 27 anos, de ele afirmar a propósito da censura e da liberdade de expressão, que a liberdade tanto permite gerar literatura de cordel, faca e alguidar como obras sublimes. Ora a liberdade de expressão que podemos utilizar nos blogs, fazendo ou não uso do nickame, tanto pode degenerar na tal literatura de cordel, faca e alguidar (consultem-se alguns dos blogues politiqueiros com origem em escribas do Barreiro) como em literatura de sublime leitura. Tudo depende da arte do artista, do seu modo de estar na vida e do que pretende deixar para a posterioridade.
Não tendo, por falta de engenho e arte, a possibilidade de aqui deixar para a posterioridade uma obra sublime, resta-me deixar o meu contributo no que seja de eventual utilidade para quem passe por esta República das Opiniões. Assim, nada como partilhar paulatinamente com os leitores do meu blog o meu espólio de locais interessantes a visitar nesta enorme teia do conhecimento. Coisa talvez mais útil do que insultar o próximo sob o anonimato de um nickname
Para o efeito, nada melhor do que começar com uma chamada de atenção para o que há de interessante na página da internet da Fundación José Ortega y Gasset. A qual me permitiu chegar ao portal da Asociación de Revistas Culturales de España e poder ler este interessante artigo: No hay que salvar a los bancos sino a la humanidad por Juan Antonio Hormigón. No meu modesto entender, uma excelente crítica política e social numa revista cultural dedicada ao Teatro.
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