2008-10-23

Curiosa Notícia: Avenças "principescas" agitam reunião camarária

Tenho uma estranha sensação de "dejá vu" ao ler esta notícia publicada no DN. Uma sensação de um vira o disco e toca o mesmo. Além disso, "Isto não é a quinta do Rio" é um excelente título para uma canção a evocar a tão outra famosa "Povo que lavas no rio". Olha se a moda pega no Barreiro... ah ah ah. Teremos uma canção intitulada "Barreiro, terra de Palácios"?



«Porto. Vereadores da oposição abandonaram a sala
A oposição na Câmara do Porto abandonou, ontem, a reunião do executivo em protesto contra a decisão de Rui Rio, presidente da autarquia, de dar voz a quatro funcionários que alegadamente são pagos "principescamente". "Isto não é a quinta do Rio", disse Rui Sá, vereador da CDU, que acusou o autarca de ter tentado abrir um precedente "inadmissível".A questão dos ordenados "principescos" foi levantada sexta-feira pelo PCP que denunciou, em conferência de imprensa, o caso Raquel Castello-Branco, irmã do vice-presidente da autarquia, que, em regime de avença, recebe de "3 790 euros mensais" num cargo de gestão no Teatro Rivoli . Segundo os comunistas, esta situação é um exemplo da "distribuição de benesses entre os parceiros da coligação", PSD e CDS-PP, que governa a autarquia.Na mesma conferência de imprensa, em que participou o vereador Rui Sá, o PCP recordou outros casos de "ordenados principescos": o de Manuel Teixeira, chefe de gabinete do presidente da autarquia, o de Poças Martins , "num cargo fictício" na empresa Águas do Porto e, por último, de Ricardo Almeida, o "deputado voador", que integra agora a empresa municipal PortoLazer.Na segunda-feira, em jeito de resposta ao PCP, Rui Rio negou a existência de "ordenados principescos" na autarquia e desafiou Rui Sá a pôr a questão na reunião do executivo municipal. Ontem de manhã, Rio afirmou que, na sequência de um requerimento dos vereadores Álvaro Castello-Branco e Gonçalo Gonçalves, no período antes da ordem do dia os quatro "visados" iriam provar ser mentira as acusações do vereador comunista. "É de elementar justiça que estas quatro pessoas tenham direito de se defenderem e confrontar Rui Sá", afirmou o presidente da autarquia. O vereador comunista, no entanto, recusou pactuar com Rui Rio. Não estava disponível, disse, para pôr em causa a sua dignidade e "transformar as reuniões do executivo naquilo que o presidente quer". Os vereadores do PS também abandonaram a sala quando Rio anunciou dar a palavra às quatro pessoas. "A Câmara tem tudo para demonstrar a verdade e defender a honra das pessoas de forma lisa, clara", disse Ana Maria Pereira, vereadora socialista.»

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