Em Portugal, na Administração Pública, há incomodativos e estranhos silêncios. Nomeadamente nos concursos para cargos dirigentes. Não raras vezes, passam-se meses após a entrevista pública sem que os candidatos saibam o resultado final do processo concursal. Ora isto é coisa que não abona quer a favor da transparência dos concursos quer a favor da meritocracia num Estado Democrático. Além disso, os candidatos são merecedores de melhor trato e mais respeito pelo tempo e dinheiro investido nas candidaturas aos referidos concursos.
Estranho Silêncio existe igualmente agora sobre o futuro da Presidência da Autoridade da Concorrência. Tal qual os candidatos ao concursos para cargos dirigentes, o Professor Doutor Abel Mateus parece não merecer qualquer consideração e respeito pela Tutela.
Ocorre que não é o Professor Doutor Abel Mateus quem precisa do cargo de Presidente na Autoridade da Concorrência, é o País quem precisa de pessoas como o Prof. Doutor Abel Mateus na direcção de diversas instituições públicas.
A gestão de Recursos Humanos ainda não chegou à Administração Pública e parece não ser uma prioridade na actuação do Governo. Vai mal este país em matéria de gestão de Recursos Humanos na Admninistração Pública e o que ocorre com o Professor Doutor Abel Mateus é motivo de vergonha nacional.
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