«Um adolescente, de 14 anos, faleceu anteontem na escola secundária Jorge Peixinho, no Montijo. Aguardou cerca de meia-hora por uma ambulância. O aluno sofreu uma paragem cardio-respiratória, tendo uma colega contactado o 112. Cerca de 20 minutos depois - com a corporação de bombeiros e o hospital localizados a cinco minutos e sem qualquer resposta do INEM - uma auxiliar de educação acabou por apelar aos bombeiros que se deslocassem ao
estabelecimento. Quando chegaram, era tarde demais. (...)»
Os primeiros socorros são uma série de procedimentos simples. Têm por intuito manter vidas em situações de emergência e podem ser efectuados por pessoas comuns que tenham adquirido os conhecimentos e a formação para os prestar. São vitais e podem fazer a diferença entre a vida e a morte, enquanto não chega o atendimento médico especializado.»
Não se compreende como descuramos, em pleno Séc. XXI, a formação em primeiros socorros nas nossas escolas, nas nossas empresas e nas nossas organizações públicas. Um simples curso de 6 horas de formação «
Suporte Básico de Vida» é o suficiente para «
treinar pessoas capazes de responder eficazmente a uma situação emergente de paragem cardio-respiratória, através da utilização de técnicas de libertação das vias aéreas e de reanimação cárdio-pulmonar».
Para quando a gratuitidade e obrigatoriedade deste tipo de formação, no mínimo, nas Escolas Públicas?
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