Neste país que é rico e onde os contribuintes são (sempre) poucos, o Governo liderado por José Sócrates nada parece interessado em eliminar vícios que conduzem a má gestão do dinheiro público nem em eliminar algumas fontes de desperdício que passam despercebidas e não são visíveis a olho nu: os chamados custos ocultos.
Falta de elementos? De evidências? De avisos? Não! Já houve quem em devido momento tivesse avisado José Sócrates para esta autêntica gangrena consumidora de importantes recursos. Por outro lado, há evidências e elementos nos mais diversos actos administrativos. Nem é necessário sair da leitura do que é escrito no Diário da República para que soem as campainhas de alarme sobre recursos desperdiçados que poderiam ter sido poupados.
Uma leitura à II Série dos Diários da República publicados nos últimos 30 dias (20-10-2008 a 28-11-2008) permite desde logo a extracção de um conjunto de elementos que alertam para um padrão de eventual desperdício de recursos. Os casos aqui assinalados correspondem à parte visível do iceberg do desperdício referente aos procedimentos concursais em matéria de Recrutamento e Selecção de Recursos Humanos e são meramente ilustrativos de uma pequena parte do problema.
Dita o bom senso, nem são necessários grandes conhecimentos ou - como se diz agora - competências de gestão, que a abertura de um processo de recrutamento e selecção tem por desiderato responder à necessidade premente de contratar um(a) profissional adequado a um determinado posto de trabalho ou função útil à organização. Também não é necessário mais do que simples bom senso para perceber que o processo de recrutamento e selecção deve ser célere, eficiente e eficaz.
Já não tão evidente, mas igualmente pertinente, dados os custos envolvidos num processo de recrutamento e selecção, é o seu uso para fazer publicidade à organização. O chamado reforço de imagem, mal compreendido por muitas organizações e que é traduzido em muitos anúncios de emprego por frases balofas como “Empresa de sucesso constituída por equipa jovem e dinâmica (…)” ou “Empresa reputada e consolidada na sua área de negócio pretende recrutar para os seus quadros licenciado em universidade de prestigio (…). Em resumo, um bom processo de recrutamento e selecção permite contratar um bom profissional disponível no mercado e transmitir uma a imagem positiva da organização, tanto aos candidatos como à sociedade em geral, o que corresponde a “matar dois coelhos com uma só cajadada”.
Este princípio de celeridade, eficiência e eficácia, é um princípio geralmente bem aceite. Excepto numa irredutível aldeia de funcionários públicos que vive nesta Lusitania da Emerita Augusta (Mérida) e nem precisou da poção mágica para se livrar dos invasores e do seu Imperador Gaius Iulius Caesar Divus (Júlio César) que atribuíu a Olissipo (Lisboa) o estatuto de municipium.
Abrir um procedimento concursal tem custos para Administração Pública e para os candidatos que respondem ao concurso. Custos demasiado elevados quando o concurso é destinado - como ocorre em muitos concursos para cargos de direcção intermédia – a dar provimento a quem já está instalado no gabinete de armas e bagagens, a exercer “transitoriamente” as funções em regime de substituição.
A Lei determina que em caso de mudança do organigrama de um serviço ou da reorganização jurídica da actividade (por exemplo, transformação de um Instituto Público em Direcção Geral) as chefias e direcções caiem, sendo obrigatório efectuar a abertura de procedimentos concursais para os novos cargos de chefia e direcção intermédia. Na prática, grande maioria destes concursos servem apenas para dar a necessária formalidade e legalidade ao provimento das mesmíssimas pessoas que já exerciam os cargos antes da reorganização. Ou seja, gasta-se tempo e dinheiro para fazer por via difícil, sinuosa e que cria má imagem nos candidatos e administrados, o que seria feito por via mais simples, por simples uso do velho princípio McNamara (eu escolho as minhas chefias e sou inteiramente responsável, para o bem e para o mal, pelos resultados alcançados).
Abrir um procedimento concursal, deixá-lo parado durante meses, para posteriormente proceder à sua anulação, só tem mesmo por melhor alternativa, chegar à janela do gabinete e lançar umas mãos cheias de notas de vinte euros para a via pública. O resultado é o mesmo e os transeuntes, deveras contentes, agradecem.
Abrir um procedimento concursal, deixar correr o tempo, acabar por anulá-lo e nem solicitar as devidas desculpas aos candidatos, muitas vezes apenas enviando um ofício que informa a decisão sem fundamento objectivo, não tem explicação nem justificação, mas ocorre mais amiúde do que se possa pensar. A ausência de respeito pelos candidatos, pelo dinheiro gasto (em cartas registadas com aviso de recepção) e pelo tempo que dedicaram a formalizar a sua candidatura, é bem ilustrativa da mentalidade míope em matéria de Gestão Recursos Humanos existente em muitos organismos da Administração Pública.
Uma Administração Pública que a 21 de Setembro de 2006 anuncia necessitar e um Director de Departamento de Administração e Finanças e anula por despacho de 30 de Setembro de 2008 o respectivo procedimento concursal, merece constar no “Guiness das Boas Práticas Administrativas”. Afinal, só levaram pouco mais de dois anos a anular o procedimento concursal… podiam ter levado cinco, não é?!
Falta de elementos? De evidências? De avisos? Não! Já houve quem em devido momento tivesse avisado José Sócrates para esta autêntica gangrena consumidora de importantes recursos. Por outro lado, há evidências e elementos nos mais diversos actos administrativos. Nem é necessário sair da leitura do que é escrito no Diário da República para que soem as campainhas de alarme sobre recursos desperdiçados que poderiam ter sido poupados.
Uma leitura à II Série dos Diários da República publicados nos últimos 30 dias (20-10-2008 a 28-11-2008) permite desde logo a extracção de um conjunto de elementos que alertam para um padrão de eventual desperdício de recursos. Os casos aqui assinalados correspondem à parte visível do iceberg do desperdício referente aos procedimentos concursais em matéria de Recrutamento e Selecção de Recursos Humanos e são meramente ilustrativos de uma pequena parte do problema.
Dita o bom senso, nem são necessários grandes conhecimentos ou - como se diz agora - competências de gestão, que a abertura de um processo de recrutamento e selecção tem por desiderato responder à necessidade premente de contratar um(a) profissional adequado a um determinado posto de trabalho ou função útil à organização. Também não é necessário mais do que simples bom senso para perceber que o processo de recrutamento e selecção deve ser célere, eficiente e eficaz.
Já não tão evidente, mas igualmente pertinente, dados os custos envolvidos num processo de recrutamento e selecção, é o seu uso para fazer publicidade à organização. O chamado reforço de imagem, mal compreendido por muitas organizações e que é traduzido em muitos anúncios de emprego por frases balofas como “Empresa de sucesso constituída por equipa jovem e dinâmica (…)” ou “Empresa reputada e consolidada na sua área de negócio pretende recrutar para os seus quadros licenciado em universidade de prestigio (…). Em resumo, um bom processo de recrutamento e selecção permite contratar um bom profissional disponível no mercado e transmitir uma a imagem positiva da organização, tanto aos candidatos como à sociedade em geral, o que corresponde a “matar dois coelhos com uma só cajadada”.
Este princípio de celeridade, eficiência e eficácia, é um princípio geralmente bem aceite. Excepto numa irredutível aldeia de funcionários públicos que vive nesta Lusitania da Emerita Augusta (Mérida) e nem precisou da poção mágica para se livrar dos invasores e do seu Imperador Gaius Iulius Caesar Divus (Júlio César) que atribuíu a Olissipo (Lisboa) o estatuto de municipium.
Abrir um procedimento concursal tem custos para Administração Pública e para os candidatos que respondem ao concurso. Custos demasiado elevados quando o concurso é destinado - como ocorre em muitos concursos para cargos de direcção intermédia – a dar provimento a quem já está instalado no gabinete de armas e bagagens, a exercer “transitoriamente” as funções em regime de substituição.
A Lei determina que em caso de mudança do organigrama de um serviço ou da reorganização jurídica da actividade (por exemplo, transformação de um Instituto Público em Direcção Geral) as chefias e direcções caiem, sendo obrigatório efectuar a abertura de procedimentos concursais para os novos cargos de chefia e direcção intermédia. Na prática, grande maioria destes concursos servem apenas para dar a necessária formalidade e legalidade ao provimento das mesmíssimas pessoas que já exerciam os cargos antes da reorganização. Ou seja, gasta-se tempo e dinheiro para fazer por via difícil, sinuosa e que cria má imagem nos candidatos e administrados, o que seria feito por via mais simples, por simples uso do velho princípio McNamara (eu escolho as minhas chefias e sou inteiramente responsável, para o bem e para o mal, pelos resultados alcançados).
Abrir um procedimento concursal, deixá-lo parado durante meses, para posteriormente proceder à sua anulação, só tem mesmo por melhor alternativa, chegar à janela do gabinete e lançar umas mãos cheias de notas de vinte euros para a via pública. O resultado é o mesmo e os transeuntes, deveras contentes, agradecem.
Abrir um procedimento concursal, deixar correr o tempo, acabar por anulá-lo e nem solicitar as devidas desculpas aos candidatos, muitas vezes apenas enviando um ofício que informa a decisão sem fundamento objectivo, não tem explicação nem justificação, mas ocorre mais amiúde do que se possa pensar. A ausência de respeito pelos candidatos, pelo dinheiro gasto (em cartas registadas com aviso de recepção) e pelo tempo que dedicaram a formalizar a sua candidatura, é bem ilustrativa da mentalidade míope em matéria de Gestão Recursos Humanos existente em muitos organismos da Administração Pública.
Uma Administração Pública que a 21 de Setembro de 2006 anuncia necessitar e um Director de Departamento de Administração e Finanças e anula por despacho de 30 de Setembro de 2008 o respectivo procedimento concursal, merece constar no “Guiness das Boas Práticas Administrativas”. Afinal, só levaram pouco mais de dois anos a anular o procedimento concursal… podiam ter levado cinco, não é?!
EXEMPLOS DE CELERIDADE E BOM PLANEAMENTO PÚBLICADOS EM DIÁRIO DA REPÚBLICA
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOCHETE
Aviso n.º 28274/2008
Anulação de procedimento concursal para provimento do cargo de direcção intermédia de 2.º grau
Para os devidos efeitos se torna público que, por meu despacho de 56 de 29 de Outubro, foi anulado o procedimento concursal para provimento do cargo de direcção intermédia de 2.º grau — Chefe da Divisão de Desporto, Juventude e Movimento Associativo, aberto no Diário da República n.º 154 de 11/08, que adquiriu na BEP o Código de Oferta referencia OE200808/0140. 7 de Novembro de 2008. — O Vereador do Pelouro da DARH, Paulo Alves Machado.
Diário da República, 2.ª série — N.º 229 — 25 de Novembro de 2008, pág. 48152
CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE
Aviso n.º 27999/2008
Para os devidos efeitos se torna público que por meu despacho datado de 30 de Setembro de 2008, determinei a anulação do concurso para provimento de um lugar de Director do Departamento de Administração e Finanças, aberto por aviso publicado no Diário da República n.º 183, 2.ª Série (parte especial), em 21 de Setembro de 2006. 7 de Novembro de 2008. — O Presidente da Câmara, António José Ferreira Sousa Correia Santos.
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOCHETE
Aviso n.º 28274/2008
Anulação de procedimento concursal para provimento do cargo de direcção intermédia de 2.º grau
Para os devidos efeitos se torna público que, por meu despacho de 56 de 29 de Outubro, foi anulado o procedimento concursal para provimento do cargo de direcção intermédia de 2.º grau — Chefe da Divisão de Desporto, Juventude e Movimento Associativo, aberto no Diário da República n.º 154 de 11/08, que adquiriu na BEP o Código de Oferta referencia OE200808/0140. 7 de Novembro de 2008. — O Vereador do Pelouro da DARH, Paulo Alves Machado.
Diário da República, 2.ª série — N.º 229 — 25 de Novembro de 2008, pág. 48152
CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE
Aviso n.º 27999/2008
Para os devidos efeitos se torna público que por meu despacho datado de 30 de Setembro de 2008, determinei a anulação do concurso para provimento de um lugar de Director do Departamento de Administração e Finanças, aberto por aviso publicado no Diário da República n.º 183, 2.ª Série (parte especial), em 21 de Setembro de 2006. 7 de Novembro de 2008. — O Presidente da Câmara, António José Ferreira Sousa Correia Santos.
Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008, pág. 47653
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Despacho n.º 29973/2008
Por meu despacho de 3 de Março de 2008, constante do aviso n.º 8692/2008 (2.ª Série), de 19 de Março, fez -se pública abertura de um procedimento concursal para provimento de uma vaga para chefe de divisão de Gestão de Recursos do quadro de pessoal da Direcção--Geral da Saúde.
Considerando, no entanto, que está em curso, alteração legislativa ao Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de Maio;
Considerando que a reestruturação em causa determina alteração dos pressupostos subjacentes à decisão de abertura do procedimento concursal em causa;
Considerando, por outro lado, não ter sido ainda praticado qualquer acto preparatório determinante na aferição das circunstâncias inerentes à anulabilidade do concurso por entidade ad quem, de harmonia com os mais elementares princípios procedimentais do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro;
Decido revogar o meu despacho de 3 de Março de 2008 constante do aviso supra referido, anulando o respectivo procedimento concursal.
3 de Novembro de 2008. — O Director -Geral, Francisco George.
Despacho n.º 29974/2008
Por meu despacho de 12 de Fevereiro de 2008, constante do aviso n.º 6303/2008 (2.ª Série), de 4 de Março, fez -se pública abertura de um procedimento concursal para provimento de uma vaga para chefe de divisão de Saúde no Ciclo de Vida e em Ambientes Específicos do quadro de pessoal da Direcção -Geral da Saúde.
Considerando, no entanto, que está em curso, alteração legislativa ao Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de Maio;
Considerando que a reestruturação em causa determina alteração dos pressupostos subjacentes à decisão de abertura do procedimento concursal em causa;
Considerando, por outro lado, não ter sido ainda praticado qualquer acto preparatório determinante na aferição das circunstâncias inerentes à anulabilidade do concurso por entidade ad quem, de harmonia com os mais elementares princípios procedimentais do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 442/91, de 15 de
Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro;
Decido revogar o meu despacho de 12 de Fevereiro de 2008 constante do aviso supra referido, anulando o respectivo procedimento concursal.
3 de Novembro de 2008. — O Director -Geral, Francisco George.
Diário da República, 2.ª série — N.º 225 — 19 de Novembro de 2008, pág. 47370
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Despacho (extracto) n.º 27642/2008
Nos termos do artigo 3.º, n.º 1, 5.º, 6.º e 135.º do Código do Procedimento Administrativo, anulo o procedimento de recrutamento, selecção e provimento do cargo de Director de Serviços do Departamento de Administração e Sistemas de Informação da Inspecção Geral da Administração Local, aberto pelo aviso n.º 3.766/2008, de 21 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 32 de 14 de Fevereiro, revogando -o ao abrigo do disposto nos artigos 141.º a 145.º do Código do Procedimento Administrativo.
17 de Outubro de 2008. — O Inspector -Geral da Administração Local,
Orlando Santos Nascimento.
Diário da República, 2.ª série — N.º 209 — 28 de Outubro de 2008, pág. 43875 e 43876
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Despacho n.º 29973/2008
Por meu despacho de 3 de Março de 2008, constante do aviso n.º 8692/2008 (2.ª Série), de 19 de Março, fez -se pública abertura de um procedimento concursal para provimento de uma vaga para chefe de divisão de Gestão de Recursos do quadro de pessoal da Direcção--Geral da Saúde.
Considerando, no entanto, que está em curso, alteração legislativa ao Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de Maio;
Considerando que a reestruturação em causa determina alteração dos pressupostos subjacentes à decisão de abertura do procedimento concursal em causa;
Considerando, por outro lado, não ter sido ainda praticado qualquer acto preparatório determinante na aferição das circunstâncias inerentes à anulabilidade do concurso por entidade ad quem, de harmonia com os mais elementares princípios procedimentais do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro;
Decido revogar o meu despacho de 3 de Março de 2008 constante do aviso supra referido, anulando o respectivo procedimento concursal.
3 de Novembro de 2008. — O Director -Geral, Francisco George.
Despacho n.º 29974/2008
Por meu despacho de 12 de Fevereiro de 2008, constante do aviso n.º 6303/2008 (2.ª Série), de 4 de Março, fez -se pública abertura de um procedimento concursal para provimento de uma vaga para chefe de divisão de Saúde no Ciclo de Vida e em Ambientes Específicos do quadro de pessoal da Direcção -Geral da Saúde.
Considerando, no entanto, que está em curso, alteração legislativa ao Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de Maio;
Considerando que a reestruturação em causa determina alteração dos pressupostos subjacentes à decisão de abertura do procedimento concursal em causa;
Considerando, por outro lado, não ter sido ainda praticado qualquer acto preparatório determinante na aferição das circunstâncias inerentes à anulabilidade do concurso por entidade ad quem, de harmonia com os mais elementares princípios procedimentais do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 442/91, de 15 de
Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro;
Decido revogar o meu despacho de 12 de Fevereiro de 2008 constante do aviso supra referido, anulando o respectivo procedimento concursal.
3 de Novembro de 2008. — O Director -Geral, Francisco George.
Diário da República, 2.ª série — N.º 225 — 19 de Novembro de 2008, pág. 47370
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Despacho (extracto) n.º 27642/2008
Nos termos do artigo 3.º, n.º 1, 5.º, 6.º e 135.º do Código do Procedimento Administrativo, anulo o procedimento de recrutamento, selecção e provimento do cargo de Director de Serviços do Departamento de Administração e Sistemas de Informação da Inspecção Geral da Administração Local, aberto pelo aviso n.º 3.766/2008, de 21 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 32 de 14 de Fevereiro, revogando -o ao abrigo do disposto nos artigos 141.º a 145.º do Código do Procedimento Administrativo.
17 de Outubro de 2008. — O Inspector -Geral da Administração Local,
Orlando Santos Nascimento.
Diário da República, 2.ª série — N.º 209 — 28 de Outubro de 2008, pág. 43875 e 43876
3 comentários:
A todos os profs e em especial ao Anónimo das 18:38 que fez uma lista de disparates no profblog.org, mas que agradeço:
a)Coordenação de Departamento não remunerada;
- Têm que dar 36h por samana , sabiam?
b)Aulas de apoio não remuneradas;
- Afinal já não é a avaliação o problema? É o trabalho? Não querem? Podem sair que há outros que desejam trabalhar.
c)Aulas de substituição não remuneradas;
- Afinal é dinheiro que querem mais ?
d)Direcção de Instalações não remunerada;
- Que é isto de direcção de instalações? Foi promovido a porteiro?
e)Desenvolver actividades extracurriculares não remuneradas.
- A questão é vos mandaram dar aulas e trabalhar? Tadinhos!
f)Visitas de estudo não remuneradas.
- Queriam dar mais passeios e receber em dobro? Além do que já recebem pela tal hora de passeio? Está-se mesmo a ver!Injustiças! exploração do Homem pela Mulher!
g)Reuniões fora de horas não remuneradas.
- Se calhar foi a Ministra que vos mandou marcarem essas reuniões infindáveis de quem não se sabe organizar nem trabalhar. Coitados!
h)Reuniões à noite, fora de horas.- à noite? Ui!! Corror!! e o lobo mau não vos apareceu? Não comeu nenhum de vcs?
i)Ficar fechado na Escola horas sem fim, sem condições de trabalho, em vez de estar em casa a preparar as aulas.
- Deve ser mais a preparar as explicações. Enganou-se?!
j)Estar na Escola à espera que um colega falte, como se os colegas cumpridores fossem os responsáveis pelos colegas faltistas; apontem uma outra profissão onde se passe o mesmo.
- Oh Diabo!, não me diga que há faltistas na vossa profissão? Há-os que não querem ser avaliados?
E vc aí mais para a frente vai dizer que TODOS deviam ser iguais e proguedir igualmente na carreira, não vai? Eu sei que vai! Daqueles que faltam todo o ano? Dos que não querem saber da EP para nada? E vcs estão solidários com esses e que a EP se lixe, não é? Que maçada essa de ter de dar aulas de substituição . Um horror!E vc pergunta se haverá outra profissão em que tal aconteça? está a reinar? nunca ouviu falar em profissionais dignos? Mineiros, Médicos, Polícias, Militares???
k)Que a Sra. Ministra obrigue a trabalhar mais horas e o agradecimento passe apenas por um obrigado cínico no Parlamento.
- Já está melhor: Srª Ministra. Gostei. Agora é que borrou a pintura. Então se a Ministra agradece, é cínica, e vc insulta-a? Como educador estava a pedir um correctivo!
l)Que um colega de outra disciplina assista às nossas aulas.
- Palavra ? Isso pode acontecer? Um outro colega a assistir? Um horror e umatentado à vossa imensa capacidade profissional para produzirem jovens bem formados e com qualificações. parece impossível!! Já não há privacidade!
Mas isso já não foi alterado para colegas da mesma disciplina? Vá lá ver os apontamentos, homem...
m)Que as notas dos alunos que não querem estudar te impeçam de progredir na carreira. - Lá está vc com lapsos de memória. Ou com ataques de vigarice? Isso não foi alterado p/ Ministério? Ou no máximo daria uma míni perdentagem na avaliação compensada por outros items? Faça lá um esforço que vc chega lá!
n)Com o congelamento dos vencimentos e progressão na carreira.
- Fácil! faça o favor de se auto-avaliar e de promover a avaliação e já vai ter progressão. Não quer? Pois bem, fica retido como vcs fazem a milhares de alunos marginalizados...Simples nao é?
o)Que a maternidade, morte de um familiar próximo te impeça de progredir na carreira.
- Porquê? A aldrabice e a mentira não são para aqui chamadas. Onde é que isso está escrito? Juizo!
p)Com o Estatuto do Aluno.
-Qual o problema do EdA? Vcs não querem que as crianças sejam os destinatários da EP? Não querem que este País se torne como os outros? Só querem direitos, sem deveres? e o contribuinte a pagar? reformas aos 52 aninhos? com 2500 Euros e depois vão para os Colégios chupar mais uns tontos?
q)Com a diminuição da autoridade dos PROFESSORES.
- Porque é que há professores com autoridade com aulas decentes, que não faltam e cumprem e há-os como vc? Perderam am autoridade? Foi culpa de quem? da Srª. Ministra? Faça o favor!!! Antes do PS a Educação era uma maravilha? pois era. Vcs faziam ronha e recebiam por a fazerem! Acabou-se essa mama!
r)Com os insultos e agressões por parte de alguns alunos e respectivos Encarregados de Educação.
- Agora já começo a gostar. Não me diga que a popuilação escolar já não vos pode ver? Que vos dá na cara? E vcs continuam a fazer arruaças a comprar ovos tomates e a arrebanhar crianças para esses números de grande civismo? E depois não têm autoridade? Acha que deviam ter? Acha mesmo???
Isto quem semeia ventos....
s)Com a destruição da Escola Pública.
- Não me diga que estas medidas de organizar e eses investimentos massivos são para acabar com a EP? Olhe que precisa de mandar ver essa cabeça e esses olhos!
t)Com a divisão da carreira em duas: titular e não titular colocando Professores contra Professores.
- Afinal lá volta a avaliação, perdão o ECD,: Todos no topo e ao molho!? Mesmo aqueles que aí em cima vc tratava de mandriões? Isso é que era um regabofe!
Sem hierarquia nem respeito por ela, de preferência...
u)Com as cotas na progressão.
- ----Para professor é uma pena que não saiba o que quer dizer "Cotas". Que tal umas Novas Oportunidades para um portuguiês básico?
v)Com os critérios que levaram à escolha dos professores titulares.--- Já vi que continua a não perceber nada do que fala e como escreve...Durante anos andaram a obrigar os jovens professores, acabados de entrar na carreira, a fazer o trabalho que não dava redução de horário - a única coisa que vos motiva depois do dinheiro!!!- e agorta queixam-se que eles é que ficaram titulares? Foi uma gaita não foi? Talvez umas grevezitas vos retemperem o ânimo!
w)Com o péssimo ambiente de trabalho que se está a instalar nas Escolas.
- Pois, compreende-se , o bom ambienmte era o do deixa-andar-que- logo-chumbamos-os-"gajos"-e-nós- parao-o-ano-nem-aqui-estamos, não era? A EP que se lixasse! e os filhos dos pobres também, que vcs tinham era explicações para dar!
x)Com o fim dos destacamentos._ faltava esta pérola.O que era bom era tirar o lugar a akguém em Cascos-de-Rolha e, depois, ao abrigo de uma qq regra avulsa e idiota, requerer o destacamento par aonde queriam ficar...Dando assim a volta aos valores do CGP e à Listagem de prioritários...e a EP que se lixasse e os alunos que ficassem sem aulas durante meses á espera que toda a máquina se recuperasse das golpadas ...Uma maravilha essa escola de que tem saudades! e a Ministra acabou com esse regime de tanta justiça e tanto rigor educativo? Lá está. Vc Tem razão. É mesmo para acabar com a Escola Pública. Continue a denunciar(-se) ! Vá por aí que toda a gente percebe ao que veio!
y)Com os concursos por três anos. - Claro, o bom era concursos todos os anos e as escolas sem professores, sem projecto e sem responsabilidade. Isso é que era Bom: Posso dar-lhe uma boa notícia? Os Concursos qq dia acabam mesmo e então é que é ver os CEx. a escolherem os melhores e, os piores, a irem para os tais Cascos-de-Rolha....ou ficarem mesmo sem vagas...A culpa será toda da Srª Ministra. Tem razão!
z)Com o trabalho excessivo.- É uma profissão de desgaste rápido. Veja a forma como se arrastam pelas arruaças e pelas passeatas de autocarro à custa das CM do PSD e do PCP...
aa)Com a permanência na Escola de 40 horas.
- Um horror! Tem razão. Qual é o trabalhador que permanece no local de trabalho por tanto tempo? Eu despedia-me!
bb)Que os Professores se substituam aos Pais e que os Pais só sirvam para procriar.
- Perdão? então os professorezinhos já não truca-truca? O ideal mesmo era uma escola sem alunos ! Sem filhos de qq natureza ou espécie! Façam uma greve a exigir as escolas vazias! Boa!
cc)Que Professores tenham 10 Turmas, mais de 250 alunos e 1500 testes para corrigir por ano, para não falar dos trabalhos.
- Sabe o que acho? Acho que o nível da matemática vai subir neste País. A ver os professores a praticarem tanto as continhas...pelo menos a aritmética básica vai ultrapassar o do português ( o tal das "cotas")
dd) …………………………………………
Depois de tudo isto, a Sra Ministra agradece chamando-te preguiçoso, incompetente, mentiroso, humilhando-nos, colocando os Pais contra os professores, impedindo-nos de progredir na carreira.
- Não me recordo de ela ou algum Secretário de Estado ter dito isso assim a frio...mas olhe que se não disse, dá para pensar depois de vos ver, ouvir e ler....cambada de madraços!
Em resumo a Sra. Ministra dá mais trabalho e ao mesmo tempo diz que para dignificar a carreira tem que pagar menos ao impedir que todos cheguem ao topo da mesma.
- O que a Srª Ministra mandou foi que fossem responsáveis e empenhados e quanto à progressão estamos conversados....
O mais engraçado, é que ela ia implementando tudo isto sem darmos conta, só agora é que acordámos, dava a impressão que a reforma não era para nós. O grande erro da Ministra foi ter apertado, de uma só vez, tanto a corda e ela ter partido. "A carga era maior que BURRO e o BURRO caiu…"
- E eu digo que dificilmernte se levanta! Quem sou eu para o levantar.
Se tivéssemos assistido às reuniões sindicais e aderido em massa à greve aos exames há dois anos atrás nada disto teria acontecido.
- Está a ver copmo afinal andar acordado e ser responsável pode dar benefícios?
Que grande lição da vida, não é?????
Passo a passo a Ministra ia levando a água ao seu moinho, implementado medida após medida sem que nós reagíssemos, ela pensou que nos podia sugar o sangue todo de uma só vez. Chegou a altura de dizer BASTA de tanta malvadez e injustiça.
-Um horror! Coitadinhos!
VAMOS LÁ VER QUANTOS SÃO OS "ADESIVOS" QUE ESTÃO AO LADO DA MINISTRA CONTRA OS COLEGAS, a favor de uma política nefasta que só tem o objectivo de destruir a Escola Pública e enviar os professores para os psiquiatras.
-- Olhe que eu estava capaz de o aconselhar um tratamento e uma baixa médica. Afinal vc já se lembrou disso!
Mas tem que ser mesmo psiquiátrica? não pode ser por manifesta incompetência e falta de vergonha?
MFerrer
Novembro 30, 2008 8:45 PM
Caro MFerrer,
O seu comentário bota não bate com a perdigota que comenta. Ainda assim... aqui foi publicado.
Peço desculpa pela desconformidade.
Tem razão na crítica. Eu é que pensei que as preocupações sociais que demonstra ter podiam incluir a minha sobre a Educação em Portugal.
Foi só isso.
MFerrer
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